A agricultura do futuro será regenerativa, e o Brasil está se preparando para isso. Como destaca o empresário e fundador Aldo Vendramin, o campo vive um novo ciclo em que o solo volta a ser visto como um organismo vivo, e não apenas um suporte físico para a produção. Nesse contexto, os bioinsumos e o novo Marco Regulatório da Agricultura Sustentável, consolidado pela Instrução Normativa nº 61/2020, representam um divisor de águas na forma de produzir, preservar e gerar valor.
Neste artigo descubra o que são os bioinsumos e a IN 61/2020 e como elas podem influenciar os produtores, seus benefícios e valores.
O que são os bioinsumos e por que eles importam?
Bioinsumos são produtos biológicos feitos a partir de micro-organismos, extratos vegetais ou substâncias naturais que promovem o crescimento das plantas, controlam pragas e melhoram a qualidade do solo. Eles substituem parcial ou totalmente os insumos químicos tradicionais, reduzindo impactos ambientais e custos de produção.
Segundo o senhor Aldo Vendramin, os bioinsumos são a ponte entre a produtividade e a responsabilidade ambiental. Diferente do modelo convencional, que busca extrair o máximo do solo, o modelo regenerativo procura devolver vitalidade e equilíbrio, promovendo ciclos de produção mais sustentáveis e rentáveis.
A IN 61/2020 e o Marco de Bioinsumos
Publicada pelo Ministério da Agricultura, a Instrução Normativa nº 61/2020 criou regras claras para produção, comercialização e uso de bioinsumos no país. A norma estabelece padrões de qualidade, segurança e rastreabilidade, garantindo que esses produtos cheguem ao campo com eficácia comprovada.

Além disso, a IN 61/2020 deu origem ao Programa Nacional de Bioinsumos, uma política pública que incentiva produtores, cooperativas e startups a desenvolverem soluções biológicas locais. Essa regulamentação não apenas impulsiona o mercado, como também oferece segurança jurídica e técnica a quem decide investir em práticas regenerativas.
De acordo com Aldo Vendramin, esse marco legal consolida o Brasil como referência mundial em sustentabilidade agrícola, valorizando quem produz com consciência e inovação.
Qual o impacto na gestão da fazenda?
A adoção de bioinsumos transforma a dinâmica da propriedade rural, conforme explica o senhor Aldo Vendramin, ao estimular o produtor a acompanhar de forma contínua a saúde do solo, o uso racional da água e o equilíbrio entre nutrientes e matéria orgânica. Em pouco tempo, os benefícios se tornam evidentes: o solo ganha fertilidade natural, melhora sua capacidade de retenção de umidade e reduz-se significativamente a necessidade de fertilizantes químicos.
Além disso, a prática regenerativa melhora a resiliência das lavouras diante das mudanças climáticas, um ponto cada vez mais relevante no planejamento das safras. A agricultura regenerativa é uma estratégia de longo prazo, uma forma de proteger a produtividade e o patrimônio ambiental da fazenda.
O papel da tecnologia na produção biológica
A transição para o uso de bioinsumos não significa abandonar a tecnologia. Pelo contrário: exige ainda mais precisão. Sensores, drones, análises laboratoriais e softwares de gestão são ferramentas essenciais para monitorar o desempenho biológico do solo e ajustar as aplicações conforme as condições locais.
Esses dados permitem avaliar o impacto real dos bioinsumos em produtividade, custo e sustentabilidade. Como elucida Aldo Vendramin, o segredo está em unir tradição e ciência, usar a tecnologia para medir o que antes era intuição e transformar boas práticas em resultados comprováveis, buscando a melhor estratégia para o desenvolvimento sustentável e individual para o seu negócio.
Um mercado em expansão?
O mercado de bioinsumos cresce a taxas superiores a 20% ao ano, impulsionado pela demanda global por alimentos mais limpos e pela pressão por práticas de baixo impacto ambiental. No Brasil, esse avanço é ainda mais acelerado devido à combinação de inovação tecnológica, biodiversidade e política agrícola favorável, como evidencia o senhor Aldo Vendramin.
@aldovendramin
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Produtores que já utilizam bioinsumos relatam reduções de até 30% no custo de defensivos e ganhos consistentes na produtividade de culturas como soja, milho, café e cana. O cenário é promissor: a sustentabilidade deixou de ser diferencial e passou a ser condição de competitividade.
O valor agregado da regeneração
Além de melhorar o desempenho econômico, a agricultura regenerativa fortalece a imagem da marca rural. Empresas e exportadores estão priorizando cadeias produtivas com comprovação de boas práticas ambientais, rastreabilidade e baixo uso de insumos químicos.
Propriedades que adotam bioinsumos e comprovam manejo sustentável estão um passo à frente na conquista de certificações ambientais, créditos de carbono e contratos premium. Como considera Aldo Vendramin, regenerar é investir em reputação, e reputação hoje vale tanto quanto produtividade.
O Marco de Bioinsumos e a IN 61/2020 colocam o Brasil entre os líderes globais em sustentabilidade, criando um ambiente de inovação e responsabilidade. A fazenda que entende o solo como um ecossistema vivo produz mais, gasta menos e preserva para as próximas gerações. O campo regenerativo é o novo padrão, e quem começa agora colhe resultados por décadas, resume o empresário.
Autor: Florys Arutzman
