Relatório de órgão fiscal do Senado faz alerta para contas públicas em 2023

Florys Arutzman
Florys Arutzman

Em linhas gerais, as perspectivas para a arrecadação do governo, resultados do Produto Interno Bruto (PIB) e números da inflação estão sendo revisadas para cima em 2022. Em 2023, porém, a coisa muda de figura.

Seguindo a mesma linha de raciocínio de muitos analistas de mercado, o IFI vê preocupações quanto às contas públicas do ano que vem e projeta uma desaceleração da economia, partindo da análise de dois cenários: um baseado nas estimativas do governo para o Orçamento; outro, elaborado em cima do que os candidatos à Presidência da República têm proposto para a economia do ano que vem, com promessas que não estão oficialmente previstas.

Exemplo disso são as previsões para o PIB. Enquanto 2022 deve ter um crescimento de 2,6%, os cenários para as contas de 2023 variam. Na análise base, o PIB de 2023 está previsto em 0,6%; na alternativa, que leva mais estímulos em consideração, em 1%.

Outros dois destaques importantes do relatório dizem respeito ao saldo das contas públicas e às despesas do governo.

Ambos carregam uma imensa incerteza, à medida que a política fiscal do próximo governo continua enuviada e os gastos deste ano, que furaram o teto da Lei Orçamentária Anual, geraram um aumento da percepção de risco do país.

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