Direito à saúde: fundamentos, desafios e garantias legais

Florys Arutzman
Florys Arutzman
Carlos Alberto Arges Junior

De acordo com o advogado Carlos Alberto Arges Junior, o direito à saúde é um dos pilares fundamentais para a garantia da dignidade humana e do bem-estar social. No Brasil, esse direito está previsto na Constituição Federal de 1988, que estabelece a saúde como um dever do Estado e um direito de todos. A implementação desse direito, no entanto, enfrenta desafios significativos, desde a alocação de recursos públicos até a regulação dos serviços prestados pelo setor privado. 

O que diz a Constituição sobre o direito à saúde?

A Constituição Federal, em seu artigo 196, estabelece que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado, devendo ser garantida por meio de políticas sociais e econômicas que reduzam o risco de doenças e promovam o acesso universal e igualitário aos serviços de saúde. Essa determinação deu origem ao Sistema Único de Saúde (SUS), que visa oferecer atendimento gratuito e de qualidade a toda a população.

Conforme evidencia o Dr. Carlos Alberto Arges Junior, a Constituição prevê a participação do setor privado na prestação de serviços de saúde, desde que complementares ao SUS. Essa coexistência entre os sistemas público e privado levanta debates sobre a equidade no acesso aos serviços e a necessidade de regulação para evitar a mercantilização da saúde, aumentando as diferenças sociais. 

Carlos Alberto Arges Junior
Carlos Alberto Arges Junior

Quais são os principais desafios na garantia do direito à saúde?

O Brasil enfrenta desafios significativos para garantir o pleno exercício do direito à saúde, entre os principais problemas estão a insuficiência de investimentos, a sobrecarga do sistema público e as desigualdades regionais no acesso aos serviços de saúde. Enquanto grandes centros urbanos contam com hospitais equipados e profissionais especializados, muitas regiões afastadas sofrem com a carência de estrutura e atendimento.

Segundo o advogado Carlos Alberto Arges Junior, outro desafio importante é a judicialização da saúde, fenômeno que ocorre quando cidadãos recorrem à Justiça para obter tratamentos ou medicamentos não disponibilizados pelo SUS. Embora seja um mecanismo legítimo para garantir direitos, a judicialização pode gerar impactos no orçamento da saúde pública, favorecendo casos individuais em detrimento de políticas coletivas.

Como a tecnologia e a inovação podem contribuir para a saúde?

Assim como pontua o Dr. Carlos Alberto Arges Junior, a tecnologia desempenha um papel cada vez mais relevante na área da saúde, auxiliando na otimização dos serviços, no diagnóstico precoce de doenças e no desenvolvimento de novos tratamentos. A telemedicina, por exemplo, tem se mostrado uma solução eficaz para ampliar o acesso a consultas médicas, especialmente em regiões remotas.

O Estado desempenha um papel fundamental na promoção da saúde pública, não apenas na oferta direta de serviços, mas também na formulação de políticas que previnam doenças e melhorem a qualidade de vida da população. Programas de vacinação, campanhas de conscientização e regulamentação da qualidade dos alimentos e medicamentos são algumas das ações essenciais para a efetivação desse direito.

Por fim, o direito à saúde é um dos mais importantes direitos fundamentais, sendo essencial para a garantia da dignidade humana. A regulação do setor privado, o fortalecimento das políticas públicas e o uso da tecnologia são fatores essenciais para garantir um sistema de saúde mais eficiente e justo. Dessa forma, é fundamental que o Estado e a sociedade civil atuem de maneira conjunta para assegurar que todos tenham acesso à saúde de qualidade.

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LinkedIn: Carlos Alberto Arges Junior

Site: argesadvogados.com.br

 

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