A uva Aligoté – uma casta injustiçada

Florys Arutzman
Florys Arutzman

Você com certeza já ouviu falar sobre a Chardonnay, mas decerto, não conhece a Aligoté que, segundo Marco Carbonari, proprietário da vinícola Villa Santa Maria, é considerada por muitos, uma uva de baixa qualidade e de segunda categoria. No entanto, ambas são pertencentes à mesma família.

Trata-se de um cruzamento entre as uvas Pinot Noir e Gouais Blanc durante, provavelmente, a idade média.

Marco Carbonari explica que a Aligoté é uma uva de muito potencial que, infelizmente, foi substituída, deixando de ser cultivada dos melhores terroirs da região e passou a ser cultivada em terroirs de pior qualidade, com uma alta produtividade – infelizmente.

Tendo isso em vista, Marco Carbonari revela que a qualidade dos vinhos elaborados com a casta varia muito. No entanto, os vinhos costumam ser simples, com alta acidez e pouca complexidade.

Quando contando com um controle mais intenso, Marco Carbonari comenta que a Aligoté é capaz de produzir vinhos com maior complexidade, trazendo notas de frutas brancas, cítricas e pêssego com mineralidade marcante.

Em relação a seu cultivo, a casta é uma variedade que, Marco Carbonari explica, possui grãos pequenos e cascas finas. É considerada uma casta muito produtiva quando cultivada sem parâmetros de limitação, no entanto, requer maior esforço para alcançar melhores resultados. Por fim, Marco Carbonari conta que a casta se dá muito bem em temperaturas baixas e, por esse motivo, está rapidamente em expansão pela Europa Oriental.

Quer aprender mais sobre o universo dos vinhos? Marco Carbonari convida todos a uma visita à vinícola Villa Santa Maria, localizada no Vale do Baú em São Paulo. Acesse o site para obter mais informações: https://villasantamaria.com.br/visita/.

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